Vai começar a luta pelo Tricampeonato

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Frio na barriga, viagra ansiedade, price nervosismo. Tudo isso acaba neste sábado, 01, quando o Coritiba Crocodiles deixa de apenas se preparar para o Campeonato Brasileiro de Futebol Americano e estreia na competição. Em seu primeiro jogo rumo ao tricampeonato nacional, a equipe encara o Goiânia Rednecks, na capital goiana. O jogo válido pela Superliga Centro-Sul acontece às 14h.

Para a disputa, o Coritiba Crocodiles vem se preparando desde que conquistou seu sétimo título de campeão paranaense, em junho. Neste meio tempo, a equipe teve seis atletas convocados e disputando o Mundial de Futebol Americano, nos Estados Unidos. De volta na semana passada, os selecionáveis Adan Rodriguez, Bruno Santucci, Henrique Rocha, Cleverson Freitas, Delmer Zoschke e Lucas Nascimento, voltaram aos treinamentos com a equipe.

Campeão paranaense com o Croco, o QB Pablo fará sua estreia no Brasileiro com a camisa alviverde. O jogador é uma das novidades da equipe. “Nossa preparação para essa competição começou duas semanas antes da final do campeonato estadual, onde decidimos que tínhamos que reformular o ataque para conquistar o título. Novas formações foram implantadas, novas jogadas criadas. E agora tivemos um tempo maior para desenvolver o novo sistema”, contou o técnico da equipe de ataque, Gerard Kaghtazian.

Para Pablo Streb, o ataque do Crocodiles pode surpreender. “Acho q a maior arma do ataque é a diversidade de jogadas. Jogo corrido extremamente forte e o jogo aéreo rápido, são fatores que fazem com que consigamos pontuar contra qualquer defesa”, avaliou o estreante.

“O Croco sempre teve um jogo corrido muito forte, graças aos melhores RB’s do Brasil, Mullet e Bruninho. Mas nos últimos tempos o Croco também desenvolveu muito seu jogo aéreo graças à qualidade dos seus recebedores e dos QB’s. Então acho que o nosso trunfo é ser um ataque equilibrado, pouco previsível, o que confunde as defesas”, avaliou Gerard Kaghtazian.

Mas não é apenas no ataque que o Coritiba Crocodiles promete surpresas. Na defesa, o coach Cleverson Freitas garante novidades. “A nossa preparação já começou no Campeonato Paranaense, e a chave para iniciar bem no nacional é continuar no mesmo ritmo, treinando forte e evoluindo a cada jogo. Temos várias novidades, atletas já conhecidos vão integrar a nossa defesa, mas isso tudo é segredo ainda”, disse ele, escondendo o jogo literalmente.

Para Freitas, o que diferencia o Croco dos demais times é a união. “A maior arma da Croco é que a gente joga junto, ninguém joga por status individuais. Quando é preciso um setor faz o trabalho sujo para o outro brilhar. A gente joga por vitórias”, completou.

Do special team também vem novidade, mas o coach Delmer Zoschke prefere apostar no que já é arma deste grupo: “Intensidade e disciplina tática”, garantiu ele. Para Zoschke, o special team tem uma tarefa importante no jogo. “Pontuar ou deixar o ataque em uma posição favorável tem sido uma constante. Estamos sempre com o pé no acelerador e para esse Brasileiro não pode ser diferente”.

Também do time de especialistas, Fernando Alves fala da expectativa de voltar a atuar em um Brasileiro estando 100%. Na final do ano passado, o atleta ficou por alguns minutos em campo e foi suficiente para ajudar a definir o título. O que poucos lembram, é que Chicão – como é conhecido – havia rompido o ligamento do joelho e esperou a final acontecer para então passar por uma cirurgia. No Paranaense, o atleta ainda se recuperava da lesão.

“O Brasil Bowl do ano passado com certeza foi um sacrifício, pois eu ainda estava sem o ligamento cruzado quando entrei em campo. Felizmente foi um sacrifício recompensado com o título e a cirurgia tranquila na semana seguinte. Apesar de ter atuado em apenas dois jogos no Parananese, incluindo o Paraná Bowl, hoje eu consigo treinar normalmente com os companheiros de time sem dor no joelho operado”, contou Chicão.

Adversário
O Goiânia Rednecks não deverá ser um adversário fácil neste sábado. De acordo com o QB Pablo Streb, o fato de ser uma equipe diferente daquela do ano passado, pode surpreender. “Com o reforço do head coach francês Hugo, espera-se um Rednecks totalmente diferente do ano passado. Para mim será um jogo contra um adversário novo e na casa deles. O que conta muito”, comentou.

Motivação
E se alguém pensa que o fato de ser bicampeão nacional e heptacampeão estadual desmotiva o Coritiba Crocodiles a brigar por mais um troféu, todos garantem que não é bem assim. “Um tricampeonato nacional nunca foi conquistado por nenhum time brasileiro, independente da Liga. Acredito que nossa maior motivação é ser o primeiro time a realizar esse feito. Ser campeão pela terceira vez é muito difícil, todos os times sabem como é o seu jogo e jogam contra o Croco com uma motivação extra”, avaliou Chicão.

“Vencer o Campeão do ano passado é um bom indicador para uma equipe que almeja vencer um campeonato. Nós fazíamos essa medida quando perdemos as finais contra Arsenal e Imperadores, e temos certeza que os outros times querem medir isso também. Então para o Croco todo jogo é quase uma final”, completou o jogador do grupo de especialistas.

Para o coach do ataque, Gerard Kaghtazian, “todo título é diferente. Todo campeonato é um começo. E a motivação está em praticar esse esporte. Quem não tem motivação por ter conquistado muitos títulos é melhor parar. E esse título pode ser o décimo da história do Croco, o que é um outro fator diferencial para esse campeonato”, finalizou.

O jogo de estreia do Campeonato Brasileiro, na Conferência Centro-Sul, entre Goiânia Rednecks e Coritiba Crocodiles acontece neste sábado, 01, em Goiânia, às 14h.

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