Há um mês da estreia do Brasil na Copa do Mundo de Futebol Americano, more about o Site Oficial do Coritiba Crocodiles apresenta os atletas da equipe que estão convocados para defender o Brasil na competição. Esta é a primeira vez que a Seleção Brasileira conquista a vaga para a disputa, cialis 40mg que acontece entre os duas 08 e 18 de julho, em Canton, Ohio, nos Estados Unidos.
Segundo estado com maior número de convocados, o Paraná vai mandar sete atletas para a disputa. Destes, seis são alviverdes e defendem o Coritiba Crocodiles nos campeonatos estadual e nacional. São eles: os safeties Cleverson Freitas e Henrique Rocha, o defensive line Delmer Zoschke, o wide receiver Adan Rodriguez, e os running backs Bruno Santucci e Lucas Nascimento. Além deles, foi convocado também o defensive line Kawan Pivatto, que teve sua formação no Croco e foi jogar nos Estados Unidos no início do ano.
Todos os atletas estiveram presentes na partida contra a Seleção do Panamá, que classificou o Brasil para a Copa do Mundo, no dia 31 de janeiro deste ano. Uma vitória por 26 a 14 garantiu a inédita vaga. O Brasil Onças, como a equipe é chamada, é comandada pelo head coach Danilo Müller, que convocou 45 nomes para a disputa.
Adan Rodriguez – Wide Receiver
O personal trainer Adan Rodriguez, também conhecido como Ocho Nueve, tem 28 anos e é wide receiver no Coritiba Crocodiles e um dos atletas que está na equipe desde sua primeira formação. “Comecei a jogar pelo Crocodiles no final de 2005 e um dia, brincando com uma bola no Parque Barigui, encontrei um amigo meu que me convidou para treinar junto ao Croco. Foi um caminho sem volta”, lembrou.
Há dez anos praticando o esporte, Rodriguez afirma que ver o Brasil disputando um Mundial e o futebol americano tornando-se popular no país é um sonho realizado. “Disputar um mundial representando seu pais realmente é uma honra. Saber que estarei representando muitos torcedores e atletas que acreditam neste esporte aqui no país, é a certeza de que tudo o que foi feito nesta caminhada do futebol americano valeu a pena, só tenho que agradecer principalmente ao Croco pois sem eles não estaria aonde estou”, completou.
Capitão do Brasil Onças, Adan Rodriguez confia no trabalho realizado pela Seleção. “Acredito no bom trabalho que a nossa comissão técnica faz, ao sempre cobrar de seus atletas a melhor performance em campo. Isto exige um tempo de dedicação seja na academia, treinando e estudando vídeos”, finalizou Ocho Nueve.
Bruno Santucci – Running Back
O designer Bruno Santucci é um dos principais pontuadores do Coritiba Crocodiles e também da Seleção Brasileira. Aos 26 anos, Santucci iniciou seu contato com o futebol americano ainda na escola. “Fazíamos a bola oval de garrafa ‘pet’”, lembra o jogador.
“Em 2007 conheci a equipe do Barigui Crocodiles, atual Coritiba Crocodiles, onde iniciei jogando. Quando comecei, pesava 63kg e com o passar do tempo, o nível de exigência do esporte foi aumentando e me dediquei mais aos treinos na academia, melhorando minha alimentação e buscando atingir o perfil que o esporte exige nos dias de hoje. Ganhei 17kg nesses 8 anos de esporte”, revelou Bruninho.
“Ao longo do tempo, ganhei experiência e reconhecimento pelo bom trabalho exercido dentro de campo. Tive a oportunidade e a honra de ser convocado pela quarta vez consecutiva para defender a Seleção Brasileira. Desta vez no Mundial em Canton”, comemora o atleta, pensando nesta oportunidade única. “Passam várias coisas pela cabeça e uma delas é que estou entre os quatro melhores jogadores do Brasil na minha posição. Quantos atletas não gostariam de estar onde estou. Fico com a missão e a responsabilidade de representá-los e dar o meu melhor, dentro e fora de campo, podendo servir de exemplo para os futuros running backs do Brasil”, garantiu.
Lucas Beccaro do Nascimento – Running Back
Aos 26 anos, 10 de Coritiba Crocodiles, Mullet, como é conhecido o running back, é engenheiro civil e iniciou no futebol americano levado por um amigo. “Gostei do esporte e comecei a treinar com o time”, lembrou o jogador.
Orgulhoso em vestir a amarelinha, Lucas lembra o que fez os atletas do Croco chegarem ao nível que estão hoje. “A busca por evolução e a raça sempre fizeram parte do Croco, assim como de seus jogadores”, garantiu. Para ele, a preparação e a seriedade da equipe fizeram o time chegar ao bicampeonato nacional e hexa estadual. “Nos preparamos para todas as conquistas, inclusive a de representar mundialmente o país”, disse.
Mostrando o espírito de luta que levará o Brasil Onças ao Mundial, Mullet lembra o sentimento de toda a equipe. “Orgulho em poder representar o país e mostrar que filho teu não foge à luta”.
Cleverson Freitas – Safety
O analista de sistemas Cleverson Freitas tem 27 anos e é atleta do Coritiba Crocodiles desde 2009. “Conheci o Rodrigo ‘Toddy’ Zanini de Mattos, quarterback do Croco, ele me contou que jogava e me convidou para ir em um treino, mas a princípio não me animei muito. Alguns meses depois fui assistir a um jogo e me encantei com o esporte. Tinha sido a primeira vitória do Croco em cima do Brown Spiders”, recorda.
Depois disso, Cleverson participou de um try-out e foi aprovado. “Acredito que passei no teste porque era muito rápido”. A velocidade, aliás, é uma de suas características aproveitadas tanto no Alviverde quando no Brasil Onças. Sobre sua convocação para o Mundial, o safety conta que ainda é difícil de acreditar, mas que a oportunidade é fruto de muito trabalho.
“A ficha ainda não caiu, é difícil acreditar que isso está acontecendo mesmo. É a realização de um sonho, fruto do trabalho que vem sendo realizado há anos. O Croco sempre focou em desenvolver talentos e jogadores, é um time que faz muito e fala pouco, deixa que os resultados falem por si só”, finalizou.
Marcos Henrique da Rocha – Safety
Marcos Henrique da Rocha tem 31 anos e é policial militar. Atuando como safety, começou a jogar futebol americano em 2006. “Foi na cidade de Ponta Grossa, através de um convite de um amigo que jogava no Ponta Grossa Black Knigths. Ele me viu jogando basquete e perguntou se eu tinha interesse em jogar futebol americano. Fui assistir ao treino e já comecei a jogar, desde então nunca mais parei”, conta.
Para ele, chegar à Seleção Brasileira é um passo que todo atleta sonha em dar. “Todo atleta que leva o esporte a sério, que pratica e compete, espera ir o mais longe possível e chegar à Seleção, vestir a camisa amarela e representar o país em competições”, avalia o jogador, que confessa que não esperava ver o Brasil disputando o Mundial. “Devido ao esporte não ter tanto apoio aqui, há algum tempo não pensava que um dia chegaria a este nível, que existiria uma Seleção, mas contrariando tudo e todos, hoje ela existe”, comemora Rocha, que ainda conta a sensação de ver seu nome na lista de convocados para a Copa do Mundo.
“Quando saiu a lista dos convocados para o Mundial e meu nome estava lá, foi alegria total, uma realização importantíssima na minha vida. Desde que comecei a jogar futebol americano, o meu sonho era ir para os Estados Unidos jogar e de certa forma isso vai se tornar realidade”, acredita o safety que credita a convocação ao time todo.
“Devido ao Croco ganhar tantos títulos, ser um dos times mais fortes do Brasil, uma equipe bem preparada, ter excelentes treinadores, os atletas também apresentam um ótimo nível, uma forma diferenciada de jogar. Sendo assim, acredito que isso tenha feito com que o Croco seja uma das equipes com maior número de atletas na Seleção”, concluiu.
Delmer Kuetren Cassimiro da Silva Zoschke – Defensive End
Aos 29 anos, o gestor Delmer Zoschke comemora a convocação para o Mundial pensando no orgulho de representar o país que conquistou a classificação pela primeira vez. “Representar um país que luta tanto, que sofre muito, é um orgulho muito grande. Representar mais de 5000 jogadores, mais de 100 times, é uma das maiores responsabilidades que já tive sobre meus ombros. E fazer parte desse fato inédito para o Brasil, é um reconhecimento de um trabalho feito há anos. Vamos mostrar que o Brasil tem espaço para muitos esportes”, garantiu.
Seu começo no futebol americano aconteceu ao encontrar jogadores do extinto Barigui Crocodiles assistindo à NFL. “Em 2009 fui assistir à final da NFL em um barzinho em Curitiba, e me deparai com alguns jogadores. Tive a curiosidade em perguntar sobre o esporte e como faria para começar a treinar. Depois de quase um mês, fui a um dos treinos no parque Barigui, fiz o teste, passei e iniciei minha a trajetória”, lembra.
Assim como para os companheiros de time e Seleção, a seriedade com que o Coritiba Crocodiles trata o esporte é um dos principais motivos para o seu reconhecimento e o que o faz ter tantos atletas convocados. “Treinamento, dedicação, seriedade e comprometimento. Afinal, os títulos que hoje fazem parte da história do Crocodiles não estão aí por acaso. O Crocodiles é um polo de formação de atletas, que revela jogadores com qualidade acima da média. Isso faz do Crocodiles um time tão competitivo e com muitos representantes na Seleção”, falou Zoschke.
Mais um
Com 25 anos, Kawan Alves Pivatto não faz mais parte do elenco do Coritiba Crocodiles. Mas foi no alviverde que iniciou sua vida esportiva e, atuando pela equipe, alcançou o sonho de ir jogador nos Estados Unidos, no início deste ano.
Pivatto começou a jogar em 2008, quando soube que haviam equipes de futebol americano em Curitiba e entrou em contato com o Coritiba Crocodiles. “Pouco tempo depois eu comecei a treinar e isso despertou meu interesse no esporte. Nunca mais parei desde então”, conta o jogador, que comemora a realização de um sonho.
“Realmente é um sonho que está se tornando realidade. Todos nós sofremos muito para chegar até aqui e sabemos o quanto foi suado. Acho que é o pico mais alto de todo o esporte, representar o seu país e estar entre os melhores”, avaliou o atletas que, apesar de não fazer mais parte do elenco do Coritiba, tem um carinho grande pela equipe.
“O Crocodiles foi o início da minha história e realmente eu só cheguei aqui graças ao melhor time do Brasil. Devo grande parte da minha carreira a esse time maravilhoso, que também é minha família”, finalizou.
A Competição
Organizada pela Federação Internacional de Futebol Americano (IFAF), a Copa do Mundo terá todos os seus jogos realizados no Estádio Tom Benson Hall of Fame, onde todos os anos é realizado o primeiro jogo da NFL.
A Seleção Brasileira figura no grupo B, junto com França, Austrália e Coreia do Sul. O outro grupo, conta com Estados Unidos, México, Japão e Canadá. Na primeira fase, as equipes se enfrentam entre si, classificando-se para as semifinais os três primeiros colocados do grupo A e o primeiro time do grupo B.
O primeiro jogo do Brasil está marcado para o dia 09 de julho, contra a França. Os jogos seguintes acontecem de acordo com os resultados da primeira rodada. Caso vença, espera o vencedor de Austrália e Coreia do Sul. O mesmo acontecendo em caso de derrota.